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Channel: arbitragem – bastidores de Copa e Olimpíada
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Timão pressiona CBF

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A diretoria corintiana quer que a CBF se movimente e exija explicações da Conmebol sobre as conversas reveladas pela imprensa argentina sobre suposto esquema para classificar o Boca na Libertadores de 2013 e eliminar o Timão.

Andrés Sanchez está se mexendo nos bastidores e acha que as suspeitas não podem ficar no ar. Que devem ser apuradas e a CBF, que em tese representa o futebol brasileiro, deveria se mexer e ir até as últimas consequências. O pedido é para a confederação entrar com tudo no caso e exigir investigações.

O problema, porém, é que tanto a gestão de Ricardo Teixeira quanto as de José Maria Marin e Marco Polo Del Nero eram muito ligadas a Julio Grondona, presidente da Associação de Futebol Argentino morto no ano passado.

E são conversas de Grondona que indicam que ele teria “escalado” o paraguaio Carlos Amarilla para apitar Corinthians x Boca.

O jogo terminou 1 a 1, resultado que classificou os argentinos e revoltou os paulistas, que reclamaram de dois gols mal anulados por Amarilla, fora um pênalti não marcado.

O árbitro foi afastado pela Associação Paraguaia de Futebol, mas isso é pouco. A credibilidade do futebol mundial, que já estava baixíssima, segue em xeque. Cada vez menor, cada vez menor.

E a CBF, cuja administração também está na berlinda desde a prisão de Marin há quase um mês na Suíça, pelo jeito nada faz. Ou talvez faça algo para inglês ver.

Não é o que o Corinthians quer. Comprovada a fraude, deve exigir compensação financeira por perdas e danos com a eliminação, inclusive morais. Espera ter a CBF a seu lado, mas não será fácil. Inclusive porque Del Nero é desafeto de Andrés.

Pobre futebol sul-americano…


Ganso na berlinda

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A diretoria do São Paulo não aguenta mais as atitudes de Paulo Henrique Ganso, que além de estar jogando muito pouca bola, continua indisciplinado e foi expulso contra o Sport, em Recife.

Luís Fabiano, que como Ganso não tem controle emocional, também recebeu o vermelho, assim como o técnico Juan Carlos Osorio.

A intenção da direção tricolor é se desfazer o mais rapidamente possível de Ganso e as tentativas de negocia-lo para o futebol dos Estados Unidos ou da Ásia continuam.

Luís Fabiano tampouco deve continuar no elenco e os dirigentes seguem tentando achar um comprador para o atacante.

Enquanto isso Osorio continua sem sossego e com o trabalho questionado no Morumbi.

Contra o Sport mais uma vez o São Paulo jogou muito pra trás, dando espaço aos pernambucanos e foi engolido ainda no primeiro tempo, quando perdia por 1 a 0 mas poderia ter levado dois ou três gols. No segundo tempo a atuação foi fraca, de novo, e o segundo gol do Sport saiu nos instantes finais.

Dias difíceis para o tricolor paulista… Conturbados, digamos assim.

Verdão e a CBF

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Conselheiros do Palmeiras querem que a diretoria do clube seja mais dura com a CBF e pare de poupar o presidente Marco Polo Del Nero.

Consideram a arbitragem do Brasileirão muito ruim e exigem explicações do dirigente, que é palmeirense, diga-se de passagem, e da confederação.

O Verdão, que havia sido beneficiado semana passada, agora foi prejudicado diante do Atlético-MG, que teve um pênalti polêmico marcado a seu favor na vitória por 2 a 1.

A questão da arbitragem tem gerado muitas reclamações no campeonato, mas a CBF até aqui tem lavado as mãos.

A CBF e o complô

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A CBF está sendo pressionada por pelo menos seis clubes, todos indignados com o nível da arbitragem do Brasileirão.

Já recebeu protestos de Atlético-MG, Flamengo, Fluminense, Joinville, Ponte Preta e Sport.

O mais veemente foi o do Fluminense, ainda revoltado com a falha do bandeirinha Fábio Pereira no jogo contra o Corinthians. Errou ao marcar impedimento contra o time carioca, que perdia por 1 a 0 fora de casa e poderia ter empatado com o Timão.

O Sport ficou indignado com gol irregular do Santos no último domingo. O empate deixou o time pernambucano, que iniciara com tudo a competição mas culpa a arbitragem pela queda na tabela, mais longe do G-4.

A CBF tem argumentado que erros acontecem, que não há complô nem má intenção e que está punindo juízes e bandeirinhas que erram. E tornando públicas as punições para evitar que clubes como o Sport comecem a propagar a tese de complô, que tem afetado a imagem e a credibilidade do campeonato.

A direção do Palmeiras, que chegou a elogiar a arbitragem durante o torneio, tem sido pressionada por conselheiros a também protestar e bater de frente com Marco Polo Del Nero, presidente da CBF que torce para o Verdão.

O Timão e a arbitragem

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A diretoria do Corinthians está irritada com insinuações aqui e acolá de que o time estaria sendo beneficiado pela arbitragem no Brasileirão.

Depois da polêmica no jogo contra o Fluminense, a confusão agora foi na partida contra o Santos, que ficou indignado com a expulsão do zagueiro David Braz e as explicações confusas dadas pelo trio de arbitragem.

O temor é que o Corinthians acabe sendo prejudicado nos próximos jogos em lances polêmicos. Que os árbitros, para não serem acusados de favorecer o Timão, acabem, na dúvida, apitando a favor dos rivais.

Temores à parte, a arbitragem continua sendo um dos principais assuntos do Brasileiro. Erros se sucedem e a CBF teme prejuízo para a credibilidade do torneio, tanto que tem dando gancho para juízes e auxiliares que cometem erros considerados grotescos. E ainda veio com a proposta, que acho bem interessante, do árbitro de vídeo.

Caça a Lucas Lima

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O Santos anda preocupado com o que considera perseguição dos rivais a Lucas Lima e prepara um vídeo com as faltas que o jogador levou na temporada para enviar à CBF e reclamar contra o que chama de caça a seu principal jogador.

Guardadas as devidas proporções, a diretoria santista considera que está acontecendo com o atleta o que vimos com Neymar, quando defendia o time da Vila e era perseguido pelos adversários, sofrendo muitas faltas desleais.

O que o Peixe quer é que os árbitros punam exemplarmente os jogadores que atacarem Lucas Lima, que conversou com a comissão técnica da equipe praiana após o jogo de sábado, contra o Figueirense, sobre o assunto.

Para Dorival Júnior o empate em Santa Catarina deixou mais claros os ataques ao atleta, que tem se destacado no meio-campo santista e foi convocado por Dunga para os dois próximos jogos da Seleção, disputa das eliminatórias para a Copa da Rússia, contra Argentina e Peru, em novembro.

O treinador acredita ainda que os adversários têm feito um rodízio de jogadores para acertar Lucas Lima e a orientação é para o santista não revidar nem reclamar muito da arbitragem, já que, ao se irritar, tem recebido muitos amarelos. As reclamações ficam, no momento, por conta da diretoria, que quer que a CBF e os árbitros abram logo os olhos e punam a violência.

Palmeiras reclama…

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A atuação do Palmeiras na Vila e também a do árbitro Luiz Flávio de Oliveira seguem dando o que falar.

Conselheiros do Palestra têm reclamado a Paulo Nobre do trabalho de Marcelo Oliveira devido às péssimas atuações np Brasileirão e tampouco gostaram do desempenho de ontem diante do Santos no primeiro jogo da final da Copa do Brasil.

A avaliação é que o time foi covarde, jogou pra não perder e deu muito espaço ao adversário que, mesmo em noite não inspirada, fez 1 a 0 e poderia ter anotado três, não houvesse perdido um pênalti na etapa inicial e um gol feito nos acréscimos.

A defesa também foi alvo de críticas, já que marcou mal o ataque santista e deu muito espaço a Gabriel, autor do único tento do jogo.

Em relação ao juiz a ideia é pressionar a CBF e reclamar de pênalti não marcado em Barrios, que sofreu falta dentro da área de David Braz.

O Santos, no entanto, também protestou contra a arbitragem, alegando que deixou os jogadores do Palmeiras baterem à vontade e que o juiz demorou para expulsar Lucas do Verdão.

Verdão x CBF

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A diretoria do Palmeiras está irritada com a CBF. Acha que o vácuo de comando na entidade está prejudicando o futebol brasileiro, no que está absolutamente certa.

Dirigentes do clube reclamam ainda que a confederação, que vive uma crise diante das investigações do FBJ, que levaram à prisão José Maria Marin e à licença Marco Polo Del Nero, perdeu força e moral no continente sul-americano.

Como reflexo, dizem, as arbitragens têm feito o que querem com os clubes brasileiros, prejudicando-os na Libertadores, algo com o qual já discordo.

Para o Verdão, que deve fazer um protesto informal e pedir mais ação nos bastidores de Del Nero e do coronel Nunes, espécie de fantoche que “comanda” a confederação, o juiz atrapalhou ontem o Palmeiras no empate por 3 a 3 com o Rosario Central, fora de casa.

Para mim, no entanto, o time perdeu dois pontos por sua própria incapacidade, já que teve a partida nas mãos. Não pode reclamar de pênalti infantil que cometeu nem da expulsão imbecil de Gabriel Jesus, que mais uma vez perdeu a cabeça. E ainda teve sorte que o terceiro gol que fez a arbitragem não percebeu posição de impedimento.

Com o resultado a situação do Verdão fica muito complicada. Tem chances matemáticas de classificação para as oitavas de final, mas não depende mais das próprias forças e pode não passar da fase de grupos. Por incompetência própria e não por causa da arbitragem.

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Reforços são-paulinos

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Ainda extremamente irritada com a arbitragem do jogo de ontem, que eliminou o São Paulo da Libertadores, a diretoria do clube volta a correr atrás de reforços.

Semanas atrás chegou a sondar possível contratação (ou empréstimo) do goleiro Cássio, que estava insatisfeito com a reserva no Corinthians. Não teve sucesso. Agora sonha com Walter, que voltou ao banco com Cássio como titular mais uma vez, embora as chances de conseguir que ele fique na vaga de Denis, que não anda em grande fase, seja remota também.

Para o meio, já que deve perder mesmo Ganso para o futebol espanhol, a esperança é ter Diego, meia que se notabilizou no Brasil defendendo o Santos e hoje está no futebol turco. O problema é que aí também a chance de conseguir o jogador é mínima. Caso volte mesmo para a América do Sul seu destino mais provável segue sendo o Flamengo.

Se não achar outras opções, então, será com esse time mesmo, mas sem Ganso, que o Tricolor terá que se virar no Brasileirão. Sonhando com uma vaga para a Libertadores do ano que vem, já que a de 2016 acabou indo para o espaço com a derrota na Colômbia pelas semifinais.

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O tênis reclama

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Dirigentes do Comitê Olímpico Internacional começaram a analisar as reclamações dos tenistas nos Jogos do Rio e devem sugerir mudanças para Toquio-2020.

Os atletas e dirigentes de tênis querem que a modalidade comece antes da abertura da Olimpíada, assim como acontece com o futebol masculino e feminino, dando um pouco mais de tempo entre um jogo e outro.

Eles têm reclamado do cansaço, ainda mais aqueles que não disputam apenas o torneio de simples.

Outro protesto tem sido em relação à torcida, que não para de se manifestar, em clima de Copa Davis, e ontem passou do limite no jogo entre o brasileiro Thomaz Bellucci e o espanhol Rafael Nadal.

Nos Jogos em que são pregados a tolerância e o respeito à diversidade Nadal foi chamado de “maricas” e hostilizado por alguns torcedores, que atrapalharam a atuação dos dois.

O COI e o Comitê Organizador dos Jogos do Rio têm lembrado que cabe aos árbitros pedir calma à galera e só retomar o jogo quando o silêncio predominar, mas o COI diz que, conhecendo o comportamento dos japoneses, pelo menos isso não acontecerá em Tóquio, nos próximos Jogos.

Já aqui a torcida é mais alegre, verdade, só que os excessos têm que ser coibidos. E punidos. Alegria, afinal de contas, não é sinônimo de desrespeito.

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Show de bola

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Apenas para deixar registrado aqui, para aqueles que me perguntaram por e-mail o que achei da Seleção, que acredito que com Tite no comando voltamos, sim, a jogar bola.

Podem dizer que três jogos não são suficientes para uma avaliação, mas são, sim. Podem dizer que o adversário foi a Bolívia e o jogo em Natal, não em La Paz, mas quando tínhamos Dunga no banco até o Peru nos assustava. E o primeiro tempo ontem foi esplendoroso. Sensacional. Aniquilamos a Bolívia, que bateu, bateu e bateu e ainda assim levou quatro.

Neymar jogou muito, muito mesmo, Renato Augusto é um líder nato, o time tocava bem a bola, com objetividade, valorizava sua posse, o conjunto, mas também o talento individual. Hoje temos um grupo comprometido. E que respeita quem está no banco, o que não acontecia nos tempos de Dunga.

Em três jogos com Tite já são nove pontos nas eliminatórias e a segunda colocação. Em seis jogos com Dunga conseguimos os mesmos nove pontos, mas um saldo de gols pior e a sexta colocação, fora do grupo dos que iriam para a Copa da Rússia ou mesmo para a repescagem.

São outros tempos. Pena, apenas, que isso vá acabar ajudando Marco Polo Del Nero, não a se livrar das investigações do FBI, mas a ganhar uma sobrevida no futebol brasileiro. Tanto que tenta investir em campanhas sociais, resolveu se reaproximar da Globo, trouxe Tite, que antes pedia sua renúncia imediata da presidência da CBF, para seu lado, sabe, enfim, “fazer política”.

Mas que, apesar de Del Nero, o Brasil está show de bola, está. O que só mostra que perdemos dois anos de “preparação” com Dunga e Gilmar Rinaldi, dois “presentes” que recebemos da dupla José Maria Marin e Marco Polo Del Nero, de tão triste memória.

E para encerrar deixo aqui outro registro, concordando com Casagrande, que na transmissão de ontem da Globo dizia achar que Tite cometeu um erro ao não tirar Neymar no intervalo. Cometeu mesmo. O craque já tinha recebido amarelo, estava sendo perseguido pelos bolivianos mesmo com o jogo já decidido, e o técnico o deixou em campo apesar do risco de ver sua principal estrela expulsa e fora não só da partida contra a Venezuela, mas também contra a Argentina, em novembro, no Mineirão.

Neymar saiu apenas na parte final da partida, instantes depois, aliás, de sofrer mais uma agressão em campo. No aspecto disciplinar o juiz falhou muito. Mas essa é uma outra história…

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Palmeiras reclama

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Segue a guerra de bastidores entre Flamengo e Palmeiras. Causou indignação na cúpula do Verdão, afinal de contas, declarações do presidente Eduardo Bandeira de Mello, que viu irregularidade no pênalti marcado para os paulistas contra o Figueirense. Se foi pênalti, disse ele, houve uma série de lances idênticos que não foram marcados em Paolo Guerrero…

Para o Palmeiras Bandeira de Mello quer tumultuar, embora tenha sido Paulo Nobre o primeiro a botar a boca no trombone dizendo que ninguém levaria o campeonato na mão grande.

O Verdão diz que o pênalti contra o Figueirense houve, sim, e assim como outro em Dudu, não assinalado pela arbitragem.

E, como o Fluminense, gostaria de ver um novo Fla-Flu por conta do gol impedido do primeiro anulado pelo juiz, com auxílio de imagens de TV, como acusam tricolores e palmeirenses, após mais de dez minutos.

Seja como for, o campeonato ainda vai dar muito o que falar. E a arbitragem, pra variar, ficará na berlinda.

Aproveito para avisar que volto a publicar na próxima segunda-feira (dia 24). Desejo bons dias a todos e até logo mais então.

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Pressão no Palestra

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Mais do que a derrota para o Corinthians, que ganhou com um jogador a menos em campo, a fraca atuação do Palmeiras deixou conselheiros irritados com Eduardo Baptista e ainda mais ressabiados com o trabalho do treinador, considerado por muitos fraco e inexperiente para dirigir o Verdão.

A pressão cresceu com a derrota em Itu, quando o time caiu diante do Ituano, foi amenizada após a goleada contra o Linense, mas voltou com força logo depois do fiasco de ontem na arena corintiana.

O treinador lamentou a lentidão de sua equipe, mas, para conselheiros e integrantes do departamento de futebol, a dificuldade de o time emplacar já assusta e gera uma série de questionamentos.

Muitos apontaram a falta de criatividade e a de jogadas ensaiadas, assim como o excesso de egos, com todo mundo querendo resolver sozinho, como fatores determinantes para o fracasso em Itaquera, embora a impressão seja a de que pelo menos falta de vontade não esteja ocorrendo.

Apesar de ter investido muito menos na atual temporada e de ter sido prejudicado por um erro inexplicável do árbitro, o Corinthians foi melhor no primeiro tempo e mais objetivo na fase final, anulando, até com certa facilidade, o ataque rival.

Sobre Thiago Duarte Peixoto, arrogante o jogo todo, lamentável o que fez no final do primeiro tempo. Patética a expulsão de Gabriel. Inaceitável ignorar seus assistentes e ter insistido na lambança. Pior que o Palmeiras, que parecia até constrangido com o auxílio que recebeu da arbitragem, só mesmo o juiz.

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O futebol e as diferenças

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Devido ao número de e-mails recebidos reproduzo abaixo artigo que publiquei no diário LANCE! na última terça, apenas para a leitura de vocês, seguido de três observações:

“O mundo do futebol que muitos pregam que poderia ser o da união e aproximar os diferentes segue marcado pela intolerância. Reflexo da sociedade, assim como as nojeiras publicadas em redes sociais por gente que aposta num suposto anonimato.

Domingo retrasado fui acompanhar São Paulo e Corinthians e fiquei impressionado (porque sempre impressiona) com o rancor das pessoas, os xingamentos, a homofobia. A cada tiro de meta que Cássio cobrava era o estádio do Morumbi inteiro gritando “bicha”. A cada lance polêmico da arbitragem alguém (ou uma multidão, no caso) reclamava, chamando o juiz de “veado”, mandando os auxiliares enfiarem a bandeira naquele lugar, dizendo que eram filhos disso e daquilo. E havia crianças no jogo. Também gritando. Acompanhadas de pais, avós, tios, cidadãos de classe média, classe média/alta, pois vi a partida das cativas, e ninguém dava o exemplo.

Perto de onde eu estava um molequinho de menos de dez anos a cada duas palavras que dava três eram palavrões. Chamava os corintianos de “bichas”, “veados”, “travecos” e os adultos achavam divertido, até porque faziam o mesmo.

Não é de hoje que o futebol é um reduto homofóbico e machista também, um universo cheio de preconceitos, inclusive de classe (os são-paulinos insistem em chamar os corintianos de favelados), onde as pessoas mostram aquilo que têm de pior. E deseducam as novas gerações.

Pensei muito nessa questão não apenas no clássico de domingo retrasado, mas também ao ler o livro “Baseado, Chopp & Cia.”, escrito por Nelson Hamerschlak, médico hematologista do Hospital Israelita Albert Einstein, instituição referência no Brasil. Na obra Hamerschlak conta sua experiência ao descobrir que tinha um filho gay. Algo que para ele, especialmente no início, foi extremamente traumático.

O livro é interessante porque fala das diferenças, do olhar para o outro e da importância de pararmos de segregar quem quer que seja pela cor da pele, orientação sexual, deficiência física ou mental, religião, país de origem…

Chamou minha atenção a dificuldade que o médico teve para aceitar a homossexualidade do próprio filho. Um filho a gente acolhe, gay ou não. E ele teve enormes problemas para superar seus próprios preconceitos, precisou de anos e anos de terapia para lidar com uma questão que, num mundo civilizado, deveria ser bem mais simples.

Infelizmente, porém, na sociedade em que vivemos, muitos são criados para discriminar. E o futebol, que poderia ser um instrumento de aproximação, porque é um esporte, pelo menos em tese, democrático, acaba servindo para outros interesses.

Muito torcedor que vai ao estádio resolve “extravasar”, como se tivesse o direito de fazer qualquer coisa simplesmente por ter pago o ingresso, quando não pode. E aí destila preconceito e mais preconceito.

Isso acontece também na imprensa esportiva, mas nos bastidores. O que já ouvi de profissionais da mídia proferindo comentários homofóbicos e machistas não está escrito. E a homofobia, por exemplo, é algo que deve ser combatido inclusive por eles, óbvio. Mas parece que preferem se calar publicamente sobre a questão. Como se fosse de menor importância, quando não é. É gravíssimo, vide o número alarmante de pessoas mortas por sua orientação sexual num país provinciano como o Brasil.”

Notas:

Endinheirados: No jogo Brasil x Paraguai a torcida voltou a dar mau exemplo. E a arena do Corinthians estava cheia de gente de grana, que gastou até mais de um salário mínimo para ver Neymar e Cia. em ação. Sinal de que dinheiro e boa educação não andam de mãos dadas, muito longe disso. A cada bola devolvida pelo goleiro paraguaio lá vinham os brasileiros a gritar “bicha”. E pelo jeito não adianta a Conmebol multar;

Coisa de chato?: Sei que muito jogador (e muito jornalista também) pensa que o futebol está ficando chato, pois o “politicamente correto” estaria prevalecendo. Não sou favorável ao “politicamente correto”, mas a respeitar o próximo, seja ele branco, negro, judeu, muçulmano, ateu, hetero, homossexual, rico, pobre… Jogador não precisa ficar de mimimi, deve falar o que pensa, desde que respeitando os outros;

Polêmicas: As discussões entre são-paulinos e corintianos em redes sociais beiram o ridículo, com os primeiros atacando os segundos dizendo que são favelados, como se quem mora em favela, morro ou comunidade valesse menos do que quem habita condomínios de luxo, por exemplo, e os corintianos chamando os tricolores de “bambis”. São marmanjões dos dois lados agindo como imbecis.

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Ceni intocável

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Rogério Ceni segue tendo seu trabalho contestado por um grupo significativo de conselheiros da situação e da oposição, que andam trocando mensagens antes e depois dos jogos do Tricolor. Mas a direção são-paulina considera o “Mito”, como o técnico é chamado no Morumbi, intocável.

Interlocutores de Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco, presidente do São Paulo e candidato a novo mandato nas eleições de amanhã, dizem que é mais fácil Ceni dar cartão vermelho ao dirigente do que o contrário. O ex-goleiro, afinal, conta com apoio maciço entre os torcedores. E tem sido poupado pelas arquibancadas das críticas ao desempenho do time.

Apesar de considera-lo intocável, no entanto, a direção de futebol tem chamado a atenção do treinador. Acredita que ele deve mudar ou rever alguns conceitos. Que a equipe tem esquema de jogo já manjado pelos rivais e que não fez nada no ataque diante de Cruzeiro, pela Copa do Brasil, e Corinthians, pelo Paulistão. Falta criatividade e faltam jogadas ensaiadas. Sem falar que a ligação do meio-campo com o ataque é frágil e a defesa continua sendo um queijo suíço.

Renan Ribeiro também tem sido alvo de críticas, assim como foram os outros dois goleiros tricolores, Denis e Sidão, que não convenceram nem o técnico nem a diretoria. A avaliação interna é de que o trio está muito abaixo de um Cássio, por exemplo.

De positiva apenas a atitude de Rodrigo Caio, que mostrou dignidade e decência ao avisar o árbitro que ele e não Jô havia tocado no goleiro Renan. Com isso o corintiano deixou de receber o terceiro cartão amarelo e poderá enfrentar o Tricolor no jogo de volta das semifinais. Atitude bacana e bem diferente do que vimos em Campinas, onde Ponte e Palmeiras passaram parte do jogo tentando ludibriar a arbitragem. Inclusive Zé Roberto, que não é mais um garotinho.

Temos que cobrar dos políticos e dos dirigentes esportivos mas pensar em cada um de nossos atos também. A lição começa em casa. No nosso jardim. Ou não?

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Roupa suja no Palestra

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Jogadores e comissão técnica palmeirense foram alertados pela direção sobre os vexames protagonizados em Campinas. Não apenas em relação à pífia atuação, mas também no tocante ao comportamento de alguns atletas e do banco de reservas.

A diretoria quer que o grupo passe a se preocupar mais em jogar futebol do que em tentar enganar a arbitragem, citando como exemplo negativo o que fez, por exemplo, o veterano Zé Roberto diante da Ponte.

E cobra ainda mais atenção da comissão técnica em relação aos indisciplinados, que estariam discutindo também nos vestiários e não se entendendo em alguns jogos.

A avaliação do trabalho de Eduardo Baptista é boa, mas também indica que ele ainda não tem o grupo nas mãos, embora o time esteja avançando, mesmo na base do sufoco, na Libertadores.

No Paulistão a direção ainda não jogou a toalha e acredita que, com o elenco que tem, dá para ganhar de quatro da Ponte jogando em casa. Duvido, mas não é impossível.

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O clima para Rodrigo Caio

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O estafe de Rodrigo Caio segue preocupado com a situação do zagueiro no São Paulo. E com a falta de clima após a derrota para o Corinthians, domingo passado, quando o atleta tomou a bela atitude de avisar a arbitragem que ele e não Jô tocara em Renan Ribeiro, evitando que o adversário recebesse o terceiro cartão amarelo.

Rodrigo Caio teria ficado bastante abatido com a postura de Rogério Ceni e alguns de seus companheiros de time, que não teriam aprovado sua atitude.

As notícias veiculadas na imprensa sobre a reação de Ceni deixaram o zagueiro ainda mais desconfortável, tanto que a direção do clube já sinalizou a ele que está tudo bem e que o episódio foi superado.

Superado? Uma cena digna de aplausos ainda dá o que falar, já que muitos têm a tacanha mentalidade de levar vantagem em tudo. Seja no futebol, seja na vida, como estamos vendo com as delações da Odebrecht, para ficarmos apenas em um exemplo.

Rodrigo Caio espera a janela de transferência para o futebol europeu para ver se se encaixa num time do Velho Continente e está feliz, por outro lado, pois se não teve apoio de seu próprio treinador e de alguns colegas de equipe, recebeu o aval de Tite, por exemplo, que fez questão de elogiar sua atitude.

De resto ainda há o receio em relação à reação da torcida são-paulina nos próximos jogos do time. Rodrigo Caio e seu estafe temem que o zagueiro vire bode expiatório de tudo.

Ontem, diante do Cruzeiro, falhou no lance que resultou no gol dos mineiros, mas foi fundamental no segundo tento são-paulino. Segue sendo um bom jogador. E tendo o respeito de Tite e de muita gente no futebol, o que conta muito. Muito mesmo.

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Vasco na Liberta

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Bastaram as duas primeiras vitórias no Brasileirão em casa, 2 a 1 diante do Bahia e 3 a 2 diante do Flu, para jogadores, comissão técnica e diretoria vascaína se animarem. E o torcedor que lotou o estádio, pelo jeito, também.

A meta da direção é conseguir uma vaga para a Libertadores do ano que vem e não ficar lutando para não cair mais uma vez. Avalia que o time tem qualidade suficiente para, em 2017, ficar longe da chamada zona da confusão.

O técnico Milton Mendes gostou muito da atuação do grupo nos dois últimos jogos, o colombiano Manga foi o destaque na virada diante do Fluminense e recebeu muitos elogios em São Januário e a participação da torcida, que apoiou a equipe o jogo todo, também foi enaltecida pelos vascaínos.

O clima de euforia, porém, não significa que o grupo não precise de reforços. E a direção espera contratar pelo menos mais um zagueiro para a sequência do campeonato.

Não custa lembrar, no entanto, que na primeira rodada o Vasco levou de quatro do Palmeiras, mas o revés foi tratado como um “mau dia” da equipe e, para Milton Mendes, não será a tônica da temporada.

Reclamações, porém, existem. Mas são voltadas principalmente contra a arbitragem. Sábado, por exemplo, os dois pênaltis para o Flu foram contestados. E a diretoria, além de ir atrás de um zagueiro, deve dar uma pressionada na CBF e reclamar do apito. Já de olho nos próximos compromissos e na sequência do campeonato.

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As arbitragens do Fla

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O erro de arbitragem que favoreceu o Flamengo diante do Corinthians, que teve um gol legítimo anulado no primeiro tempo, segue dando o que falar. E não só pelos lados do Parque Sao Jorge, também pelos lados da Gávea.

No Flamengo a ordem é relativizar o que aconteceu, admitir o óbvio, que o juiz errou em Itaquera, mas manter a posição de que, contra o Santos, a arbitragem não falhou, ao contrário do que diz a direção do Peixe.

O temor é que de o Mengo fique visado e venha a ser prejudicado pela arbitragem daqui em diante depois da repercussão do erro grotesco no domingo.

O Fla quer bater na tecla de que, se foi beneficiado ontem, foi prejudicado em outras ocasiões. E prepara um levantamento, inclusive, das falhas contra o time e não só no Brasileiro para se defender.

De resto as reclamações em relação ao posicionamento da zaga continuam e Zé Ricardo tem sido cobrado sobre isso. Prometeu melhoras no curto prazo para a direção rubro-negra. Aguardemos se elas realmente irão acontecer ou não…

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Apoio a Jô

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O gol de braço de Jô segue causando polêmica no Corinthians e no futebol brasileiro.

No vestiário do Timão o atacante ganhou o apoio de colegas e comissão técnica.

A avaliação é de que o jogador acertou ao não dizer ao árbitro que o gol foi marcado com o braço, pois poderia perder o apoio da torcida.

Ele teria sido aconselhado inclusive a dizer que só percebeu que foi anotado com o braço mais tarde, quando viu o lance em casa pela TV.

Assim não ficaria marcado pelos adversários e pelos árbitros também.

Claro, vale lembrar que ele foi beneficiado por um gesto de fair play de Rodrigo Caio, que o livrou do terceiro cartão amarelo num clássico no começo do ano diante do São Paulo.

São Paulo, aliás, que é o adversário do Corinthians no final de semana. Jogo promete.

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